By Julio Moura (Live and Let Live)
Produzido e Corrigido: Diogo Didier
“Um rio é uma grande coisa. É uma civilização [...] É uma estrada. É uma artéria que espalha o sangue vivificador e socializador pela terra adentro. Ai do órgão do corpo humano que não for percorrido pelo sangue; gangrenará. Ai do vaso vegetal por onde não circular a selva; apodrecerá. Ai também da terra que não for banhada por um rio ou por outras águas; esterilizar-se-á. [...]”. Octávio Brandão, no livro “Canais e Lagoas”, Rio de Janeiro, 1919.
1. JUSTIFICATIVA
A poluição hídrica é uma das alterações ambientais que mais nos chama atenção, pelo fato de danificar os cursos de água de uma maneira bastante significativa, destruindo a fauna e a flora desse ambiente natural, interferindo na qualidade de vida dos seres humanos que dela precisam. Com a produção exagerada dos resíduos sólidos, a sua destinação final inadequada, faz com que a população utilize os cursos hídricos como deposito de lixo, degradando-os.
Nesse sentido, o rio Morno, localizado no bairro de Dois Unidos na cidade do Recife, encontra-se degradado pela deposição do lixo urbano pela comunidade que reside em torno dele. Analisando essa questão em tela, justifica-se o referido trabalho que será desempenhado na Escola Estadual Álvaro Lins, já que este busca a conscientização dos alunos sob a necessidade de conservação dos recursos naturais, especificamente do Rio Morno.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
O objetivo geral desse projeto é despertar nos alunos do 3° ano do ensino médio a importância e/ou necessidade de preservar o meio ambiente circundante. Através de um trabalho de conscientização esperamos sensibilizar nesses jovens o espírito de cidadão para que no futuro possamos conter a degradação maciça dos nossos recursos hídricos.
2.2 Objetivos Específicos
Demonstrar a importância do Rio Morno para a comunidade.
Verificar as causas da poluição hídrica.
Sensibilizar os alunos sobre a necessidade de deposição adequada dos resíduos sólidos.
Promover a Educação Ambiental de forma interdisciplinar no contexto escolar.
3. METODOLOGIA
Em meio a isso, vamos utilizar uma metodologia interligada com as informações disponíveis no meio da comunicação. Entre elas a internet será a mais importante ferramenta, pois dessa fonte será retirada algumas características referentes ao rio e seu atual nível de degradação. Além disso, buscaremos novas atividades lúdicas para atrair ainda mais os jovens para os assuntos ligados à preservação do meio ambiente. Depois dessa busca inicial, iremos elaborar palestras educativas, feiras, peças teatrais, mesas redondas, panfletagem junto à comunidade ribeirinha e uma pequena caminhada com cartazes pela comunidade que vive em torno do rio. Todo esse trabalho vem só para enfatizar ainda mais a importância da preservação da bacia do Rio Morno.
3. INTRODUÇÃO
Discutir sobre os problemas sofridos pelo meio ambiente tornam-se relevantes quando atingem comunidades que, basicamente pouco tem ou desconhecem o seu papel na relação existente com a natureza. Isso toma maiores proporções num país que, mesmo com toda diversidade ambiental, vive com uma política inexistente quando o foco é a fauna e flora.
A primeira, em especial, é desconsiderada quando delimitamos para os recursos hídricos, já que estes são usados de forma inapropriada por uma população que ignora a importância de usufruir desse recurso sustentavelmente. Isso ganha dimensões catastróficas quando essa população vive próxima dos rios, lagos e mares. Essa massa ribeirinha, muitas vezes desconsidera a crucialidade desses recursos para as suas vidas, poluindo-o gradativamente. Com isso, cometem um ato, às vezes inconsciente, de destruição da natureza.
Nessa óptica, a desinformação dessa sociedade agrava-se ainda mais quando, somado a condição social vivida por eles, acaba a desconsiderar a necessidade de manter a integração com o curso natural da natureza. Nisso, como foco deste trabalho, o rio e seus afluentes ganham papel de destaque, já que muitas pessoas dependem dele para subsistir. Por isso, é válido despertar nestes o interesse pela preservação desse recurso que, como se sabe, é limitado e não renovável.
Em linhas gerais, a ideia principal deste artigo está pautada não somente na preservação do rio Morno como afluente, mas também na conscientização das pessoas que dependem e vivem perto dele. Dessa forma, estarão entrelaçados todos os aspectos básicos que constituem a relação sustentável que deve preexistir entre homem-natureza.
A poluição hídrica é uma das alterações ambientais que mais nos chama atenção, pelo fato de danificar os cursos de água de uma maneira bastante significativa, destruindo a fauna e a flora desse ambiente natural, interferindo na qualidade de vida dos seres humanos que dela precisam. Com a produção exagerada dos resíduos sólidos, a sua destinação final inadequada, faz com que a população utilize os cursos hídricos como deposito de lixo, degradando-os.
Nesse sentido, o rio Morno, localizado no bairro de Dois Unidos na cidade do Recife, encontra-se degradado pela deposição do lixo urbano pela comunidade que reside em torno dele. Analisando essa questão em tela, justifica-se o referido trabalho que será desempenhado na Escola Estadual Álvaro Lins, já que este busca a conscientização dos alunos sob a necessidade de conservação dos recursos naturais, especificamente do Rio Morno.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
O objetivo geral desse projeto é despertar nos alunos do 3° ano do ensino médio a importância e/ou necessidade de preservar o meio ambiente circundante. Através de um trabalho de conscientização esperamos sensibilizar nesses jovens o espírito de cidadão para que no futuro possamos conter a degradação maciça dos nossos recursos hídricos.
2.2 Objetivos Específicos
Demonstrar a importância do Rio Morno para a comunidade.
Verificar as causas da poluição hídrica.
Sensibilizar os alunos sobre a necessidade de deposição adequada dos resíduos sólidos.
Promover a Educação Ambiental de forma interdisciplinar no contexto escolar.
3. METODOLOGIA
Em meio a isso, vamos utilizar uma metodologia interligada com as informações disponíveis no meio da comunicação. Entre elas a internet será a mais importante ferramenta, pois dessa fonte será retirada algumas características referentes ao rio e seu atual nível de degradação. Além disso, buscaremos novas atividades lúdicas para atrair ainda mais os jovens para os assuntos ligados à preservação do meio ambiente. Depois dessa busca inicial, iremos elaborar palestras educativas, feiras, peças teatrais, mesas redondas, panfletagem junto à comunidade ribeirinha e uma pequena caminhada com cartazes pela comunidade que vive em torno do rio. Todo esse trabalho vem só para enfatizar ainda mais a importância da preservação da bacia do Rio Morno.
3. INTRODUÇÃO
Discutir sobre os problemas sofridos pelo meio ambiente tornam-se relevantes quando atingem comunidades que, basicamente pouco tem ou desconhecem o seu papel na relação existente com a natureza. Isso toma maiores proporções num país que, mesmo com toda diversidade ambiental, vive com uma política inexistente quando o foco é a fauna e flora.
A primeira, em especial, é desconsiderada quando delimitamos para os recursos hídricos, já que estes são usados de forma inapropriada por uma população que ignora a importância de usufruir desse recurso sustentavelmente. Isso ganha dimensões catastróficas quando essa população vive próxima dos rios, lagos e mares. Essa massa ribeirinha, muitas vezes desconsidera a crucialidade desses recursos para as suas vidas, poluindo-o gradativamente. Com isso, cometem um ato, às vezes inconsciente, de destruição da natureza.
Nessa óptica, a desinformação dessa sociedade agrava-se ainda mais quando, somado a condição social vivida por eles, acaba a desconsiderar a necessidade de manter a integração com o curso natural da natureza. Nisso, como foco deste trabalho, o rio e seus afluentes ganham papel de destaque, já que muitas pessoas dependem dele para subsistir. Por isso, é válido despertar nestes o interesse pela preservação desse recurso que, como se sabe, é limitado e não renovável.
Em linhas gerais, a ideia principal deste artigo está pautada não somente na preservação do rio Morno como afluente, mas também na conscientização das pessoas que dependem e vivem perto dele. Dessa forma, estarão entrelaçados todos os aspectos básicos que constituem a relação sustentável que deve preexistir entre homem-natureza.
4. FUNTAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 ÁGUA: BEM COMUM DA HUMANIDADE
A busca pelo progresso tem causado mudanças significativas em várias esferas do âmbito social. Conseqüentemente, o homem tem contribuído de forma direta para que essas mudanças ocorram. O resultado disso pode ser verificado quando são feitas comparações do estilo de vida vivido por outras civilizações em contrapartida aos avanços tecnológicos em que o homem, principal condutor dessa transformação, tornou-se mestre e maestro. Infelizmente, a combinação entre progresso e respeito ambiental nem sempre estiveram intrinsecamente interligadas. O homem muitas vezes, em nome do capitalismo, acaba desrespeitando e até invadindo espaços onde a natureza reinava absoluta.
Nesse sentido, toda fauna e flora, além de rios, lagos, mananciais, afluentes, são degradados para dar espaço à urbanização desenfreada da sociedade moderna. Com isso, a falta de planejamento na expansão populacional afeta diretamente o habitat de diversos seres, alterando o ecossistema do planeta. Isto porque, como se sabe, o ecossistema funciona como uma rede, um elo, onde todos os elementos são de extrema importância para manter o equilíbrio, o funcionamento do planeta. Por isso, a água, principal agente do equilíbrio dessa rede, é a maior prejudicada com o crescimento desordenado da poluição das grandes metrópoles, junto com a falta de consciência ambiental, o que resulta no descaso ainda maior por parte da sociedade.
A água ocupa grande parte do nosso globo terrestre, pois recentes estudos apontam que o planeta é constituído aproximadamente de 70% de água, sendo que deste total, cerca de 1% é de água doce, ou seja, aquela que é utilizada para consumo humano. Esta pequena quantidade, lamentavelmente está sendo destruída pela ação do homem que não criou um mecanismo eficaz que concilie o progresso ao planejamento sustentável.
4.1 ÁGUA: BEM COMUM DA HUMANIDADE
A busca pelo progresso tem causado mudanças significativas em várias esferas do âmbito social. Conseqüentemente, o homem tem contribuído de forma direta para que essas mudanças ocorram. O resultado disso pode ser verificado quando são feitas comparações do estilo de vida vivido por outras civilizações em contrapartida aos avanços tecnológicos em que o homem, principal condutor dessa transformação, tornou-se mestre e maestro. Infelizmente, a combinação entre progresso e respeito ambiental nem sempre estiveram intrinsecamente interligadas. O homem muitas vezes, em nome do capitalismo, acaba desrespeitando e até invadindo espaços onde a natureza reinava absoluta.
Nesse sentido, toda fauna e flora, além de rios, lagos, mananciais, afluentes, são degradados para dar espaço à urbanização desenfreada da sociedade moderna. Com isso, a falta de planejamento na expansão populacional afeta diretamente o habitat de diversos seres, alterando o ecossistema do planeta. Isto porque, como se sabe, o ecossistema funciona como uma rede, um elo, onde todos os elementos são de extrema importância para manter o equilíbrio, o funcionamento do planeta. Por isso, a água, principal agente do equilíbrio dessa rede, é a maior prejudicada com o crescimento desordenado da poluição das grandes metrópoles, junto com a falta de consciência ambiental, o que resulta no descaso ainda maior por parte da sociedade.
A água ocupa grande parte do nosso globo terrestre, pois recentes estudos apontam que o planeta é constituído aproximadamente de 70% de água, sendo que deste total, cerca de 1% é de água doce, ou seja, aquela que é utilizada para consumo humano. Esta pequena quantidade, lamentavelmente está sendo destruída pela ação do homem que não criou um mecanismo eficaz que concilie o progresso ao planejamento sustentável.
4.2 O RIO MORNO E O ATUAL DILEMA DA DEGRADAÇÃO
O rio morno, que nasce na BR 101 norte, tem 12 km de extensão, atravessando centenas de casas em seu percurso. Devido a essa proximidade com a população, ele está sofrendo com o alto índice de poluição, sobretudo o lixo doméstico. Além desse impacto, o rio ainda conta com a contaminação por parte da feira local e do matadouro que descarregam pesadas quantidades de entulho em suas águas.
Lamentavelmente, isso ocorre devido a uma inexistência relacionada à informatividade preventivo-conservadora que estivesse presente constantemente na vida da população ribeirinha. Em meio a isso, as políticas ambientais voltadas a restaurar o rio esbarram na burocracia da máquina publica, sobretudo por que o rio morno é apenas um afluente integrado ao rio Beberibe, outro importante rio do estado de Pernambuco.
Nessa perspectiva, pode-se citar que a perda desse importante afluente do rio Beberibe que, como fora mencionado acima, pode chegar a 12 km de extensão, seria como se um paciente que está com o seu corpo doente tivesse que cortar um braço ou perna. Este mesmo paciente poderia sobreviver, embora com muita dificuldade, pela falta do seu membro que não deveria ter adoecido e menos ainda ter sido retirado. Assim é o caso do rio Morno que, devido a sua importância, consequentemente a sua perda seria imensurável para a sociedade, quiçá para o mundo.
Pensando nisso, recentemente uma escola da comunidade de Beberibe, Ricardo Gama, realizou um trabalho de pesquisa e conscientização ao redor do rio morno. Para a surpresa dessa pesquisa, um dos maiores obstáculos para a revitalização das águas do rio está no descaso da população que vive nos arredores, pois, segundo a pesquisa, a comunidade parece ignorar a importância do rio morno. Esse desapego pelo meio ambiente está intimamente relacionado com a falta de um discurso contundente na vida diária dessas pessoas que teimam em desrespeitar a natureza circundante.
O impacto sofrido pelo rio morno é apenas o reflexo do descaso que ainda é presente em vários outros mananciais existentes no Brasil. Isto por que, como fora mencionado, a falta de uma política maciça, que tente integrar à população dos problemas do rio, acaba gerando a carência de informação, consequentemente, o povo não toma consciência da importância, quiçá necessidade, de proteger o ecossistema em que vivem. Partindo dessa premissa, acredito que com a criação de projetos ambientais poderemos mudar a realidade, não só do rio morno, mas também de vários outros rios que passam por problemas semelhantes.
É através desses pequenos gestos que, lentamente vamos reestruturar o que cotidianamente o homem vem destruindo. Mesmo parecendo ser algo utópico, não podemos deixar de dar o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida das pessoas. E para isso, é preciso começar pelo pouco de ecossistema que ainda está vivo ao nosso redor.
O rio morno, que nasce na BR 101 norte, tem 12 km de extensão, atravessando centenas de casas em seu percurso. Devido a essa proximidade com a população, ele está sofrendo com o alto índice de poluição, sobretudo o lixo doméstico. Além desse impacto, o rio ainda conta com a contaminação por parte da feira local e do matadouro que descarregam pesadas quantidades de entulho em suas águas.
Lamentavelmente, isso ocorre devido a uma inexistência relacionada à informatividade preventivo-conservadora que estivesse presente constantemente na vida da população ribeirinha. Em meio a isso, as políticas ambientais voltadas a restaurar o rio esbarram na burocracia da máquina publica, sobretudo por que o rio morno é apenas um afluente integrado ao rio Beberibe, outro importante rio do estado de Pernambuco.
Nessa perspectiva, pode-se citar que a perda desse importante afluente do rio Beberibe que, como fora mencionado acima, pode chegar a 12 km de extensão, seria como se um paciente que está com o seu corpo doente tivesse que cortar um braço ou perna. Este mesmo paciente poderia sobreviver, embora com muita dificuldade, pela falta do seu membro que não deveria ter adoecido e menos ainda ter sido retirado. Assim é o caso do rio Morno que, devido a sua importância, consequentemente a sua perda seria imensurável para a sociedade, quiçá para o mundo.
Pensando nisso, recentemente uma escola da comunidade de Beberibe, Ricardo Gama, realizou um trabalho de pesquisa e conscientização ao redor do rio morno. Para a surpresa dessa pesquisa, um dos maiores obstáculos para a revitalização das águas do rio está no descaso da população que vive nos arredores, pois, segundo a pesquisa, a comunidade parece ignorar a importância do rio morno. Esse desapego pelo meio ambiente está intimamente relacionado com a falta de um discurso contundente na vida diária dessas pessoas que teimam em desrespeitar a natureza circundante.
O impacto sofrido pelo rio morno é apenas o reflexo do descaso que ainda é presente em vários outros mananciais existentes no Brasil. Isto por que, como fora mencionado, a falta de uma política maciça, que tente integrar à população dos problemas do rio, acaba gerando a carência de informação, consequentemente, o povo não toma consciência da importância, quiçá necessidade, de proteger o ecossistema em que vivem. Partindo dessa premissa, acredito que com a criação de projetos ambientais poderemos mudar a realidade, não só do rio morno, mas também de vários outros rios que passam por problemas semelhantes.
É através desses pequenos gestos que, lentamente vamos reestruturar o que cotidianamente o homem vem destruindo. Mesmo parecendo ser algo utópico, não podemos deixar de dar o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida das pessoas. E para isso, é preciso começar pelo pouco de ecossistema que ainda está vivo ao nosso redor.
4.3 A POLUIÇÃO COMO FATOR DE DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS HIDRICOS
Por isso, quando observamos o despejo de resíduos sólidos nos rios e mananciais, como: pano e papel, que leva de 3 a 6 meses para ser decomposto pela natureza; filtro de cigarro e chiclete que passa 5 anos para se decompor; madeira pintada 13 anos e nylon chega a 30 anos para ser decomposto; plástico e metal 100 anos; vidros 1 milhão de anos e borracha como de pneus tem tempo indeterminado, ou seja, pode passar milhões e milhões de anos para ser decomposto. Isso para mencionar alguns vilões do meio ambiente, no entanto, o maior deles ainda é o homem, pois ele é o principal causador de toda essa destruição na natureza, que em muitos casos é irreversível.
Toda essa catástrofe na natureza poderia ser evitada por meio de ações simples, de reeducação da população em relação aos cuidados necessários com os recursos hídricos que bem sabemos São limitados e em alguns casos não renováveis. Essa orientação a população acerca de como acomodar os seus resíduos domésticos para ser coletados por empresas especializadas em reciclagem e reutilização de materiais descartáveis seria uma solução para resolver um dos maiores problemas das grandes metrópoles, o grande volume de lixo, jogado não só nas ruas mais também em locais inadequados como mares; rios; córregos; lagos; canais, canaletas e etc.
Além de ser economicamente viável para o país que é campeão mundial de reciclagem de latinhas de alumínio devolvendo para os cofres públicos milhões de reais. É possível notar que o problema relacionado com a poluição hídrica, apesar de grave, não é algo impossível de ser corrigido, podemos usar como exemplo de êxito os resultados obtidos por países como França, que trata as suas águas antes de ser lançado nos seus canais, o que pode ser notado ao observar os canais.
Isso é um processo necessário num país onde o volume de água potável é menor que a do Brasil, que chega a ter até 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponíveis 6% do total da água. Essa política de preservação ambiental hoje é uma necessidade cada vez maior não só em países como a França, mas também em todo o mundo, pois é de conhecimento geral que a água é o bem maior dos seres vivos é algo indispensável para a manutenção da vida.
Por isso, quando observamos o despejo de resíduos sólidos nos rios e mananciais, como: pano e papel, que leva de 3 a 6 meses para ser decomposto pela natureza; filtro de cigarro e chiclete que passa 5 anos para se decompor; madeira pintada 13 anos e nylon chega a 30 anos para ser decomposto; plástico e metal 100 anos; vidros 1 milhão de anos e borracha como de pneus tem tempo indeterminado, ou seja, pode passar milhões e milhões de anos para ser decomposto. Isso para mencionar alguns vilões do meio ambiente, no entanto, o maior deles ainda é o homem, pois ele é o principal causador de toda essa destruição na natureza, que em muitos casos é irreversível.
Toda essa catástrofe na natureza poderia ser evitada por meio de ações simples, de reeducação da população em relação aos cuidados necessários com os recursos hídricos que bem sabemos São limitados e em alguns casos não renováveis. Essa orientação a população acerca de como acomodar os seus resíduos domésticos para ser coletados por empresas especializadas em reciclagem e reutilização de materiais descartáveis seria uma solução para resolver um dos maiores problemas das grandes metrópoles, o grande volume de lixo, jogado não só nas ruas mais também em locais inadequados como mares; rios; córregos; lagos; canais, canaletas e etc.
Além de ser economicamente viável para o país que é campeão mundial de reciclagem de latinhas de alumínio devolvendo para os cofres públicos milhões de reais. É possível notar que o problema relacionado com a poluição hídrica, apesar de grave, não é algo impossível de ser corrigido, podemos usar como exemplo de êxito os resultados obtidos por países como França, que trata as suas águas antes de ser lançado nos seus canais, o que pode ser notado ao observar os canais.
Isso é um processo necessário num país onde o volume de água potável é menor que a do Brasil, que chega a ter até 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponíveis 6% do total da água. Essa política de preservação ambiental hoje é uma necessidade cada vez maior não só em países como a França, mas também em todo o mundo, pois é de conhecimento geral que a água é o bem maior dos seres vivos é algo indispensável para a manutenção da vida.
É também pertinente citar que já existem alguns esforços em relação a preservação do meio ambiente e em especial aos recursos hídricos, como de entidades a saber, o GREEN PAECE, o WWF e outros, que no intuito de proteger a natureza e os interesses de todas as gerações tem encabeçado lutas pacíficas e de conscientização em relação ao socorro a mãe terra que já vem a algum tempo dando sinais de deteorização em resultado de constantes formas de interferências do homem em seu curso natural. Isso é também fácil de ser observado, pois basta notar o ciclo das chuvas que tem mudado ano a ano, o aumento da temperatura e etc., apesar disso, às vezes ser discreto são reflexos de um mal maior que a nossa terra estar passando, devido ao grande desequilíbrio ambiental por todas as partes e estes vêm atingindo como consequência os recursos indispensáveis a vida: “água”.
É relevante citar também o pensamento limitado de uma parcela da sociedade sobre as causas da destruição no nosso planeta. Muitos justificam sua interferência por mencionar o ciclo da água como sendo constantes e que há lençóis de água em baixo da terra que poderiam fazer a manutenção da vida por muitos anos. Já outros, acham que eles não poluem o suficiente para causar tanta destruição. E existem aqueles que imaginam que não é problema deles e que nunca serão atingidos pelas consequências de seus atos. Mas é engano, pois para esses que acreditam na existência de água por muitos anos, seja pelos lençóis ou ciclos de água, não são eternos e sim findáveis.
Em relação aos que acreditam que não poluem o suficiente para causar danos ao meio ambiente, pode-se lembrar que apenas uma pessoa produz cerca de um quilo de lixo por dia, e se juntar esse número a uma população como a de Recife que é de mais de um milhão de habitantes veremos o estrago que esse pouco pode causar. Para completar têm-se aqueles que jogam a culpa nos outros por seus atos, é o caso das pessoas que moram nas margens de lagos, córregos, rios, canais e canaletas. Esses têm um exemplo ainda mais forte e claro, já que ao jogar seus resíduos em locais inapropriados como já mencionado, causam deslizamento de barreira, além de poluir os recursos hídricos em volta. Ainda assim achar que é um problema político que não recolhe o lixo doméstico de suas casas, o que em alguns casos é verdade, mas, geralmente é a falta de conscientização adequada com o próximo e consigo mesmo e acabam sofrendo por atos irrefletidos.
É relevante citar também o pensamento limitado de uma parcela da sociedade sobre as causas da destruição no nosso planeta. Muitos justificam sua interferência por mencionar o ciclo da água como sendo constantes e que há lençóis de água em baixo da terra que poderiam fazer a manutenção da vida por muitos anos. Já outros, acham que eles não poluem o suficiente para causar tanta destruição. E existem aqueles que imaginam que não é problema deles e que nunca serão atingidos pelas consequências de seus atos. Mas é engano, pois para esses que acreditam na existência de água por muitos anos, seja pelos lençóis ou ciclos de água, não são eternos e sim findáveis.
Em relação aos que acreditam que não poluem o suficiente para causar danos ao meio ambiente, pode-se lembrar que apenas uma pessoa produz cerca de um quilo de lixo por dia, e se juntar esse número a uma população como a de Recife que é de mais de um milhão de habitantes veremos o estrago que esse pouco pode causar. Para completar têm-se aqueles que jogam a culpa nos outros por seus atos, é o caso das pessoas que moram nas margens de lagos, córregos, rios, canais e canaletas. Esses têm um exemplo ainda mais forte e claro, já que ao jogar seus resíduos em locais inapropriados como já mencionado, causam deslizamento de barreira, além de poluir os recursos hídricos em volta. Ainda assim achar que é um problema político que não recolhe o lixo doméstico de suas casas, o que em alguns casos é verdade, mas, geralmente é a falta de conscientização adequada com o próximo e consigo mesmo e acabam sofrendo por atos irrefletidos.
5. CONCLUSÃO
Despertar na sociedade a necessidade de respeitar o meu ambiente é uma tarefa que muitos ambientalistas almejam, sobretudo quando o publico alvo são os jovens, pois conscientizá-los é garantir que, no futuro, possamos usufruir das maravilhas que a natureza tem a nos oferecer. Por isso, ao escolhermos os alunos do 3° ano do ensino médio, entendemos que estes são mais maduros para compreender que a natureza deve ser preservada. O trabalho com esses jovens, inicialmente, foi o de despertar acerca dos problemas vividos pelo rio morno. Em seguida, começou o processo de conscientização para alavancar a importância de preservar, não só os nossos rios, mas também os mananciais e afluentes, pois estes juntos são primordiais para a existência do rio.
Para que isso fosse possível, contamos com a colaboração do professor Luiz Mario, docente de geografia da Escola Álvaro Lins, que por sua vez foi o elo entre os alunos, indicando o 3° ano, pois já havia desenvolvido um trabalho semelhante a esse com total sucesso. Não só esta escola, mas também a Escola Ricardo Gama, desenvolveu pesquisas e discussões para tentar excitar na comunidade o seu papel como cidadãos junto aos temas relacionados aos recursos hídricos. Além disso, as escolas trouxeram para dentro da atmosfera escolar os problemas vivenciados pela comunidade local, desenvolvendo o senso critico dessas pessoas em torno da degradação do rio e, consequentemente, trazendo significativas soluções para melhorar a relação existente entre o homem e a natureza.
No inicio da pesquisa percebemos que a comunidade ribeirinha abraçou a causa de preservação do rio morno com bons olhos. No entanto, devido ao longo histórico de degradação e, principalmente, a falta de mobilização social por parte dos nossos governantes para conscientizar a sociedade sobre os malefícios que a poluição dos rios pode acarretar, também pode ser considerada como um dos maiores entraves para a falta de respeito com o meio ambiente. Por isso, desenvolver um trabalho que tenha como meta reverter os hábitos dessas pessoas requer, além de tempo, recursos conjuntos da sociedade e dos órgãos competentes. Portanto, foi feito uma minúscula parcela para tentar resolver um grande problema ambiental que, possivelmente é irreversível. Acreditamos que atitudes significativas como estas, além de proteger o meu ambiente, contribui para construir um modelo de cidadão mais voltado ao seu papel como ser que desfruta do meio ambiente e que está consciente de que, para poder usufruir dos recursos que a natureza tem a oferecer, primeiramente ele tem que preservar o pouco que restou; e nada mais justo que isso ocorra dentro da comunidade onde o individuo vive.
Despertar na sociedade a necessidade de respeitar o meu ambiente é uma tarefa que muitos ambientalistas almejam, sobretudo quando o publico alvo são os jovens, pois conscientizá-los é garantir que, no futuro, possamos usufruir das maravilhas que a natureza tem a nos oferecer. Por isso, ao escolhermos os alunos do 3° ano do ensino médio, entendemos que estes são mais maduros para compreender que a natureza deve ser preservada. O trabalho com esses jovens, inicialmente, foi o de despertar acerca dos problemas vividos pelo rio morno. Em seguida, começou o processo de conscientização para alavancar a importância de preservar, não só os nossos rios, mas também os mananciais e afluentes, pois estes juntos são primordiais para a existência do rio.
Para que isso fosse possível, contamos com a colaboração do professor Luiz Mario, docente de geografia da Escola Álvaro Lins, que por sua vez foi o elo entre os alunos, indicando o 3° ano, pois já havia desenvolvido um trabalho semelhante a esse com total sucesso. Não só esta escola, mas também a Escola Ricardo Gama, desenvolveu pesquisas e discussões para tentar excitar na comunidade o seu papel como cidadãos junto aos temas relacionados aos recursos hídricos. Além disso, as escolas trouxeram para dentro da atmosfera escolar os problemas vivenciados pela comunidade local, desenvolvendo o senso critico dessas pessoas em torno da degradação do rio e, consequentemente, trazendo significativas soluções para melhorar a relação existente entre o homem e a natureza.
No inicio da pesquisa percebemos que a comunidade ribeirinha abraçou a causa de preservação do rio morno com bons olhos. No entanto, devido ao longo histórico de degradação e, principalmente, a falta de mobilização social por parte dos nossos governantes para conscientizar a sociedade sobre os malefícios que a poluição dos rios pode acarretar, também pode ser considerada como um dos maiores entraves para a falta de respeito com o meio ambiente. Por isso, desenvolver um trabalho que tenha como meta reverter os hábitos dessas pessoas requer, além de tempo, recursos conjuntos da sociedade e dos órgãos competentes. Portanto, foi feito uma minúscula parcela para tentar resolver um grande problema ambiental que, possivelmente é irreversível. Acreditamos que atitudes significativas como estas, além de proteger o meu ambiente, contribui para construir um modelo de cidadão mais voltado ao seu papel como ser que desfruta do meio ambiente e que está consciente de que, para poder usufruir dos recursos que a natureza tem a oferecer, primeiramente ele tem que preservar o pouco que restou; e nada mais justo que isso ocorra dentro da comunidade onde o individuo vive.
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