25 julho 2010

(Sal)dade




Autor: Dayvson Fabiano

De repente sinto
Uma sinfonia sincopada
Os ventos me falam de outrora
A minh´alma volita
Dou um mergulho no mar da consciência
Vejo espelhos
Eles refletem imagens
Distantes...
Minha infância
Meus amores
Devaneios transpiram por minha pele
Sinto uma dor angustiante
Mas, existem alegrias.
Cristalizam-se as lembranças
Evaporando o tempero da vida
Sou alquimista do passado
Uma pedra bruta lapidada
Quantas saudades eu tenho...
Do ontem
Do que não fiz
Até do futuro
Que loucura!
Minhas lembranças são promíscuas
Minha saudade não é insípida
É (Sal)dade!

2 comentários:

  1. Que poema mais linduh!! Parabéns para o Dayvson, e pra vc Diogo por ter tamanho bom gosto! ^^
    Vivo com (sal)dades de tanta coisa...
    Bjs

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  2. Também acho linnnnndo esse poema! Dayvson é um artista que mexe com a nossa sensibilidade...

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