Aconteceu no Estado da Paraíba o 31° Enel (Encontro Nacional dos Estudantes de Letras) que reune estudantes de todo o país. Ele ocorre uma vez por ano, no período das férias de julho e tem a duração de uma semana (este ano foi de 10 a 17 de julho). Nesse encontro acontecem oficinas, palestras, minicursos e uma infinidade de atividades acadêmicas que complementam os conhecimentos dos encontristas, no que diz respeito ao curso de Letras. É claro que diversas outras áreas acadêmicas fizeram-se presente, engrandecendo ainda mais o evento. O resultado disso foi um misto de diversidade num país onde a cultura é altamente polissêmica.
Esse encontro é muito importante para nós estudantes de Letras, pois, além de ser um espaço de troca e exposição de conhecimentos, permite-nos interagir com a diversidade linguística que permeia o Brasil. No entanto, como todo encontro de grande porte, o Enel pecou em alguns aspectos organizacionais. O primeiro diz respeito a algo que eu venho falando neste blog há tempo: a homofobia. É evidente que esse encontro ficará marcado como o mais homofóbico de todos que já ocorreram. Isto por que, devido a vários fatores, a comunidade LGBTT foi duramente desrespeitada por uma massa de universitários que, ao invés de semear o respeito e a tolerância, preferiram agredir, falar mal, e discriminar essa comunidade que ainda vive a margem da sociedade. O segundo ponto, não menos importante, refere-se ao sexismo sofrido por algumas mulheres que participaram do evento. Para citar alguns casos, na sala onde eu estava alojado, duas colegas sofreram assedio sexual por parte da segurança do evento dentro do banheiro feminino. Elas foram vitimas de cantadas ofensivas, não só pelos seguranças, mas também por alguns estudantes do evento.
O terceiro aspecto que merece destaque nesse sentido, refere-se à estrutura do Enel. O campus onde está localizado a UFPB (Universidade Federal da Paraíba), é cercado por uma mata fechada por fora e, por dentro, a faculdade é bastante arborizada. Quando chegamos lá à primeira dificuldade foi encontrar um alojamento para cada delegação. A comissão organizadora (CO) não tinha feito as divisões, causando certo tumulto de inicio. Ainda nesse âmbito, os banheiros estavam deprimentes. A CO elaborou dois banheiros coletivos (feminino e masculino) dividido apenas por uma madeira fina. O resultado você já pode imaginar: muita falta de higiene e inúmeras tentativas, por parte dos meninos, de ver as meninas nuas do outro lado.
Tudo isso já era previsto, já que organizar um congresso com quase duas mil pessoas não é uma tarefa fácil. Agora, fica o aprendizado, para que nos próximos encontros não aconteçam os mesmos problemas que ocorreram na Paraíba.
Esse encontro é muito importante para nós estudantes de Letras, pois, além de ser um espaço de troca e exposição de conhecimentos, permite-nos interagir com a diversidade linguística que permeia o Brasil. No entanto, como todo encontro de grande porte, o Enel pecou em alguns aspectos organizacionais. O primeiro diz respeito a algo que eu venho falando neste blog há tempo: a homofobia. É evidente que esse encontro ficará marcado como o mais homofóbico de todos que já ocorreram. Isto por que, devido a vários fatores, a comunidade LGBTT foi duramente desrespeitada por uma massa de universitários que, ao invés de semear o respeito e a tolerância, preferiram agredir, falar mal, e discriminar essa comunidade que ainda vive a margem da sociedade. O segundo ponto, não menos importante, refere-se ao sexismo sofrido por algumas mulheres que participaram do evento. Para citar alguns casos, na sala onde eu estava alojado, duas colegas sofreram assedio sexual por parte da segurança do evento dentro do banheiro feminino. Elas foram vitimas de cantadas ofensivas, não só pelos seguranças, mas também por alguns estudantes do evento.
O terceiro aspecto que merece destaque nesse sentido, refere-se à estrutura do Enel. O campus onde está localizado a UFPB (Universidade Federal da Paraíba), é cercado por uma mata fechada por fora e, por dentro, a faculdade é bastante arborizada. Quando chegamos lá à primeira dificuldade foi encontrar um alojamento para cada delegação. A comissão organizadora (CO) não tinha feito as divisões, causando certo tumulto de inicio. Ainda nesse âmbito, os banheiros estavam deprimentes. A CO elaborou dois banheiros coletivos (feminino e masculino) dividido apenas por uma madeira fina. O resultado você já pode imaginar: muita falta de higiene e inúmeras tentativas, por parte dos meninos, de ver as meninas nuas do outro lado.
Tudo isso já era previsto, já que organizar um congresso com quase duas mil pessoas não é uma tarefa fácil. Agora, fica o aprendizado, para que nos próximos encontros não aconteçam os mesmos problemas que ocorreram na Paraíba.
PARAÍBA, UMA LINDA CIDADE!
A organização do ENEL custa a melhorar, e olhe que digo isso referente ao do Rio de Janeiro, que apresentou certas deficiências.
ResponderExcluirPois é gêh! parece que nada muda...
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