Criada em 2006 para tentar frear o alto índice de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha pode ser considerada como a mais importante conquista feminina deste inicio de século. Felizmente, essa nova regra surgiu a tempo de reverter à alarmante realidade de muitas que, ao tentarem denunciar o agressor, esbarram na inexistência de medidas mais severas. No Brasil, desde que foi implantada, tornou-se a principal arma de combate a opressão e, aos poucos, está mudando a visão, ainda machista que perdura na sociedade.
A ideia de formalizar uma lei que amparasse as mulheres vitima de agressões no ambiente familiar, surgiu baseado numa história real de Maria da Penha Maia, que durante anos sofreu com os maus tratos cometidos pelo seu companheiro; que por duas vezes tentou matá-la e, uma das tentativas, acabou deixando-a paraplégica. Hoje, ela traz no corpo as marcas da brutalidade e serve de exemplo para tantos outros casos que ocorrem diariamente nos lares de algumas familias brasileiras. Lamentavelmente, muitas ainda sofrem silenciosamente com os abusos da violência física ou moral que, na maioria das vezes, está atribuído ao próprio parceiro.
A ausência de denuncias é um dos principais agraveantes que impedem as investigações sobre o uso da violência contra a mulher. Isso acontece porque muitas dependem economicamente dos seus companheiros e com isso temem que ao entregá-lo, possam vir a sofrer algum tipo de retaliação. Esse problema toma maior dimensão, sobretudo nas periferias e nas regiões interioranas de alguns estados brasileiros, já que, além da dependência financeira, muitas ainda contam com a falta de infra-estrutura das delegacias, no que diz respeito a garantia dos seus direitos.
Chamadas de “sexo frágil”, as mulheres iniciam este século ultrapassando um obstáculo que, até então, parecia intransponível: A DISCRIMINAÇÃO. Isto, pois, só foi possível após a sanção da Lei Maria da Penha, que veio tentar findar o uso da violência contra a mulher. Por isso, atualmente muitas brasileiras estão começando a se conscientizar da importância de não se calar diante da primeira agressão. Perdendo esse medo, elas ajudam as esferas da lei a punir o mais rapidamente o agressor que atentar contra a integridade física da mulher.
Em linhas gerias, na minha concepção, toda forma de violência é reflexo da inexistência de um sentimento crucial nas relações humanas: O AMOR. Sem ele não há tolerância, nem respeito, muito menos amor ao próximo. Por isso, mantenha vivo dentro de você o amor pelo outro, seja ele amigo, companheiro, parente e etc., para que possamos diminuir os atos abomináveis contra a vida que, infelizmente insistem encher as manchetes jornalísticas.
A história de Maria da Penha:
Detalhes sobre a Lei Maria da Penha:
Nenhum comentário:
Postar um comentário