No passado, quando era preciso falar com alguém que estivesse distante,
a única forma de se fazer era através de cartas ou telegramas. Hoje, porém, os
avanços tecnológicos e o maior acesso desses produtos na sociedade fez com que
muita gente se conectasse ao mundo virtual. Dessa forma, grande parte da
sociedade abandonou de uma vez a escrita e passou a digitar. Com isso, a
internet tomou proporções gigantescas de modo que, no Brasil, fosse preciso
criar uma lei que trata de casos ocorridos na rede mundial de computadores.
Em julho de 2013 o Centro de Estudo sobre as
Tecnologias da Informação e da Comunicação(CETIC) divulgou uma pesquisa que
mostra que, no Brasil, existem mais de 80,9 milhões de usuários de internet.
Números que são alarmantes, visto que grande parte desse número, de tão
acostumados a linguagem da internet com gírias e abreviações, acabam cometendo
erros gravíssimos na hora de redigir. Além disso, ocorre uma desvalorização da
língua nacional, pois através da internet, surgem cada vez mais palavras
estrangeiras sendo incorporadas ao nosso idioma.
O que também colabora bastante para a morte
da escrita no Brasil é o fato de que as escolas procuram inúmeras formas de
desenvolver aulas mais dinâmicas para despertar o interesse dos alunos pelos
estudos, mas não elaboram nada para estimular o aluno a escrever. O que deveria
ser diferente, pois quase todos os vestibulares e concursos, incluindo o maior
exame do país, cobram do aluno uma redação porém nem todos encontram-se
preparados para faze-la.
Então, cabe às escolas procurar formas,
mesmo que sejam através de meios eletrônicos, de despertar o interesse do seu
aluno pela escrita. Além disso, o aluno deve entender que será cobrado dele que
ele escreva. Começando dessa forma, aos poucos a sociedade voltará a escrever.
Aluno: José Roberto Ferreira
de Souza
Professor: Diogo Didier
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