23 setembro 2013

Deficientes físicos: como sobreviver numa sociedade ineficiente?

 
Sociedade deficiente
A invisibilidade e desprezo com os portadores de deficiência não são comportamentos atuais. Desde a Roma Antiga vê-se o menosprezo com essa população ao sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de impossibilidade. Atualmente, a inclusão social desses indivíduos ainda é um grande desafio no cenário brasileiro.
O nosso país é composto de 800 milhões de deficientes físicos, entre eles 9.300 são cadeirantes, segundo o IBGE (Inst. Bras. de Geo. e Est.). Contudo, as políticas adotadas recentemente para acessibilidade dessa grande população no contexto social são mínimas. As calçadas que parecem ajudar são usadas como pretexto para desvios de verbas, culminando na corrupção.
Um outro problema enfrentado por esses está relacionado ao mercado de trabalho. Vistos como incapazes, foi necessário que o poder público criasse uma legislação para impor multas às empresas que não apresentassem um percentual mínimo de funcionários portadores de alguma deficiência física. Mas a farsa consiste em pensar que a oportunidade oferecida é fruto de uma bondade, quando na verdade, é resultado de precauções a prejuízos.
Além disso, a realidade escolar é bastante limitada ao abranger estudantes portadores de deficiência. A maioria das instituições públicas de ensino não está apta a atender as peculiaridades desse grupo. Mesmo com a determinação da ONU (Org. das Nações Unidas), que consiste na educação igualitária a toda sociedade, o sistema de educação não é amplo e está desabilitado de infraestrutura e professores qualificados para a demanda.
Portanto, como ação primordial para mudar essa realidade de ineficiência, é necessária uma mudança no pensamento social para uma consciência de inclusão. Além disso, uma transformação voltada à capacitação de professores para atender aos deficientes de modo que as principais necessidades de inclusão social sejam supridas. 
Aluna: Acsa Macena
Professor: Diogo Didier

Um comentário:

  1. A população do Brasil é de pouco mais de 200 milhões. Não há como haver 800 milhões de deficientes no Brasil

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