A educação brasileira
encontra-se num nível muito baixo se comparada com os países desenvolvidos. O
funcionamento do sistema educacional caminha sobre um abismo entre a formação
de seres pensantes e “máquinas humanas”. Logo, nota-se que a profissão de
professor carrega o peso de uma sociedade desajustada, onde a educação tem
papel secundário no plano político nacional.
As lacunas no processo
educativo são inúmeras, desde a estrutura precária de algumas escolas, até o
desinteresse dos alunos por falta de estímulos que desperte a curiosidade nos
estudos. No cenário tão conturbado do mundo escolar, lecionar se torna uma
missão para aqueles que muitas vezes têm que cumprir o papel que as demais
instituições sociais, como a família, não cumprem.
Analisando o espaço
brasileiro de maneira crítica, percebe-se que educar é remediar a doença
enraizada no meio social: o descaso com a educação. Todavia, os médicos da
educação, os professores, ensinam para sobreviver ao mesmo tempo em que alimentam
os sonhos daqueles que buscam nos estudos uma maneira de melhorarem sua
realidade desfavorável.
As limitações são
diversas ao ensinar. Com tantos empecilhos, transmitir o conhecimento se
transforma numa tarefa árdua para o educador. Assim, a criação de escolas
técnicas foi a solução mais viável, já que os alunos se tornam as peças das
engrenagens do sistema econômico, acelerando o crescimento do país. Contudo a
cultura do imediato não resolve o problema brasileiro que está ligado as
diferenças sociais e a falta de conhecimento da maioria da população. Desse
modo fica nítido que a educação perde ainda para o imediatismo e o Brasil
continua a ser do carnaval e do futebol.
Portanto, é necessário
a valorização dos educadores sendo possível a evolução do quadro social, de
maneira consciente e educada. É crucial fazer um plano no campo educativo a
longo prazo, sem pressa na obtenção de resultados, dando as ferramentas
fundamentais aos professores para que possam exercer sua função com dignidade.
Porque ensinar e concretizar teorias é curar a doença da desigualdade.
Aluna: Ana Beatriz
Professor: Diogo Didier
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