14 abril 2013

Educação: instrumento de mudança social.



Quando pensamos no processo de educação do nosso país logo nos vem à mente um montante de problemas, estes vão da qualidade do ensino oferecido nas escolas, faculdades e universidades até a formação dos cidadãos brasileiros. A educação é um processo de informação e formação inserido em diversos âmbitos da vida dos sujeitos, público e privado. Por isso, diferentes atores sociais têm responsabilidade diante de tal processo.

Se o objetivo da educação, através de seus agentes, é formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, curiosos perante as ciências e eticamente transformadores do meio em que vivemos torna-se fácil perceber que este não é um problema exclusivo dos professores do espaço escolar ou acadêmico. Esta também é uma responsabilidade, dentre outros, das famílias, da mídia e do Estado, com vistas a uma sociedade justa, igualitária e preocupada com o real desenvolvimento da espécie humana.

Infelizmente este parece um discurso utópico quando analisamos o atual incentivo despendido à educação brasileira, principalmente se partirmos do princípio que ela é uma política pública que deve ser garantida de forma universal e com qualidade. Retirando algumas exceções louváveis, as escolas sofrem com problemas de infraestrutura, estes também atingem os professores que além de mal remunerados não são incentivados a investir na sua educação continuada. As famílias muitas vezes por fatores sociais e culturais não participam deste processo de formação e culpabilizam as escolas, enquanto que a grande mídia permanece insistindo num trabalho mercadológico.

A sociedade precisa conceber o seu papel de educadora para se interessar ativamente pelo processo de informação e formação do cidadão. Seres alienados e executores apenas de trabalhos mecanizados servem para manter a ordem do capital enquanto que seres críticos e pensantes podem contribuir na mudança social.

Aluna: Tamy de Paula
Professor: Diogo Didier 

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