Quando
pensamos no processo de educação do nosso país logo nos vem à mente um montante
de problemas, estes vão da qualidade do ensino oferecido nas escolas,
faculdades e universidades até a formação dos cidadãos brasileiros. A educação
é um processo de informação e formação inserido em diversos âmbitos da vida dos
sujeitos, público e privado. Por isso, diferentes atores sociais têm
responsabilidade diante de tal processo.
Se
o objetivo da educação, através de seus agentes, é formar cidadãos conscientes
de seus direitos e deveres, curiosos perante as ciências e eticamente
transformadores do meio em que vivemos torna-se fácil perceber que este não é
um problema exclusivo dos professores do espaço escolar ou acadêmico. Esta
também é uma responsabilidade, dentre outros, das famílias, da mídia e do
Estado, com vistas a uma sociedade justa, igualitária e preocupada com o real
desenvolvimento da espécie humana.
Infelizmente
este parece um discurso utópico quando analisamos o atual incentivo despendido
à educação brasileira, principalmente se partirmos do princípio que ela é uma
política pública que deve ser garantida de forma universal e com qualidade.
Retirando algumas exceções louváveis, as escolas sofrem com problemas de
infraestrutura, estes também atingem os professores que além de mal remunerados
não são incentivados a investir na sua educação continuada. As famílias muitas
vezes por fatores sociais e culturais não participam deste processo de formação
e culpabilizam as escolas, enquanto que a grande mídia permanece insistindo num
trabalho mercadológico.
A
sociedade precisa conceber o seu papel de educadora para se interessar
ativamente pelo processo de informação e formação do cidadão. Seres alienados e
executores apenas de trabalhos mecanizados servem para manter a ordem do
capital enquanto que seres críticos e pensantes podem contribuir na mudança
social.
Aluna: Tamy de Paula
Professor: Diogo Didier
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