Não é preciso ser moderno para
perceber que a nossa vida comporta amores simultâneos. Podem ser paixões
dilacerantes e sombrias, como nos filmes, ou pode ser algo mais suave – um
sentimento de atração que, mesmo não consumado, faz da vida um lugar melhor
para os envolvidos.
Todos conhecem esse tipo de
sentimento.
Há gente que nós temos vontade de
ver todos os dias, cuja presença nos deixa naturalmente mais alegres. Temos
prazer enorme em abraçar gente assim e a conversa com elas é mais íntima, mais
fácil, mais interessante. Uma alma destituída de malícia diria que isso é
amizade, mas eu tenho certeza que se trata de uma forma de erotismo – sem
posse, sem dor, sem pressa, mas é desejo que resiste ao tempo. Essa não é uma
forma de definir o amor?
A principal qualidade dessa
sensação é ser plural.
Não nos sentimos enamorados de
todo mundo, mas tampouco temos esse tipo de apego por uma única pessoa. São
várias. Pode ser a ex-namorada do colégio, a amiga da faculdade, a prima. Pode
ser a garota da livraria ou a moça do bandejão que virou sua amiga. A lista não
será grande, mas é uma pena, porque se trata de um sentimento bom. Não é
gostoso ficar feliz quando toca o telefone?
Você não sai transando com essas
pessoas, embora pudesse fazê-lo. Você não sofre por essas pessoas, embora possa
ter acontecido. Essa relação navega entre o encantamento e a amizade, tem um
pouco das duas, e fica a centímetros de se tornar inteiramente uma delas.
Movemo-nos entre sutilezas.
O que você faz com alguém que ama difusamente é ter momentos de troca e carinho, que carregam uma ponta secreta de expectativa. Se um dia você bebe demais e diz sinceridades comovidas, ela pode rir, beijar você ou ficar brava e mandar que se comporte – mas tudo seguirá como antes. Nessa relação há espaço para ser você mesmo.
O que você faz com alguém que ama difusamente é ter momentos de troca e carinho, que carregam uma ponta secreta de expectativa. Se um dia você bebe demais e diz sinceridades comovidas, ela pode rir, beijar você ou ficar brava e mandar que se comporte – mas tudo seguirá como antes. Nessa relação há espaço para ser você mesmo.
Os amores difusos fazem parte da
esfera de sentimentos que começa na pessoa que você escolheu e vai se
expandindo num círculo para incluir outras pessoas de quem você precisa.
Família, amigos, amores. Nenhum casal é uma ilha. Ao redor do compromisso que
mantém duas pessoas ligadas há uma vasta teia de ligações, com diferentes graus
de densidade, que vinculam o casal ao mundo. Os amores difusos são uma parte
especialmente delicada dessa teia.
Isso nada tem a ver com relações
abertas, porém.
Admitir a existência de carinho e desejo fora da sua relação amorosa é apenas uma manifestação de sanidade. Tentar viver todas essas sensações é uma besteira. Criar arranjos matrimoniais que acomodem esses múltiplos sentimentos é ainda mais fútil. A melhor solução para quem deseja correr atrás de todos os seus desejos não é um namoro ou um casamento aberto. É estar sozinho. Assim se conquista total liberdade, sem culpas ou constrangimentos.
Ando convencido que a nossa vida
afetiva tem uma espécie de centro e que nele só cabe uma pessoa de cada vez. As
nossas grandes aventura emocionais, a nossa verdadeira história íntima, são
escritas ao redor dessa exclusividade. Pode ser uma paixão que não deu certo ou
um casamento fabuloso de 20 anos, mas continua sendo uma narrativa entre duas
pessoas. O resto é tumulto.
Os amores difusos pertencem à outra esfera, e por isso não colidem.
Eles são menos viscerais, mais leves, nos lembram que podemos experimentar diferentes alegrias na mesma existência. Sugerem que o grande amor romântico – esse que nos devora vivos, ou nos envolve suave como um lençol de linho – é apenas uma das experiências do afeto. Há outras, essenciais. Elas preenchem a existência com outra espécie de luz, igualmente necessária para mostrar nosso caminho.
Os amores difusos pertencem à outra esfera, e por isso não colidem.
Eles são menos viscerais, mais leves, nos lembram que podemos experimentar diferentes alegrias na mesma existência. Sugerem que o grande amor romântico – esse que nos devora vivos, ou nos envolve suave como um lençol de linho – é apenas uma das experiências do afeto. Há outras, essenciais. Elas preenchem a existência com outra espécie de luz, igualmente necessária para mostrar nosso caminho.
Visto na: Época
RECENTEMENTE MALATTATO DA HIV ... ciao, sono molto felice di informarti che finalmente sono guarito dal virus dell'HIV con l'uso di fitoterapia, la medicina a base di erbe mi ha guarito completamente e sono stato testato negativo dopo l'uso, sto usando questo mezzo per informare gli altri che hanno il virus che esiste una cura per l'HIV. è assolutamente vero, questa non è una truffa. lo confermo da solo e ne sono convinto. Sono stato curato da Priest Salami, solo lui è in grado di riconoscere chi cura perfettamente l'hiv, mentre gli altri dottori sono truffatori. Ti consiglierò di contattare questo grande dottore che DIO ha inviato per porre fine alla vita di dolore dell'HIV, la sua email è purenaturalhealer@gmail.com WHATSAPP +2348105150446, può anche curare anche altre malattie.
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