Mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmando desde 1990 que a homossexualidade não é doença, alguns grupos no Brasil preferem ignorar a resolução e continuam promovendo a “cura” da homossexualidade.
Como exemplo, a organização cristã Exodus Brasil, que tem por objetivo prestar apoio aos líderes evangélicos que ainda não sabem como tratar os homossexuais que estão dentro das igrejas.
O trabalho da Exodus consiste em preparar a igreja para trabalhar com a questão da homossexualidade, oferecendo treinamento e orientação, com bases bíblicas, para a formação de ministérios que orientam pessoas que querem “deixar esse tipo de prática”. Além dos seminários, com mais ou menos três dias, a organização promove um congresso anual no Brasil. Neste ano, o evento será em Curitiba.
“É um trabalho mais complexo do que se imagina, e é lamentável que as igrejas tenham errado mais do que acertado nesse sentido, expondo de maneira grotesca a vida dessas pessoas”, observa o diretor do núcleo de São Paulo da Exodus Brasil, Denis Ferreira. “Nenhum discurso humano é capaz de converter um homossexual, alguém pode falar por horas, por mais bonito que seja, mas não vai resolver. Precisa acolhê-lo, para que Deus faça a obra de conversão em seu coração. O discurso de Jesus para o homossexual é o do amor. Se o amor de Deus não puder convencer o homem de seus erros, ninguém mais pode fazê-lo”, fala Denis.
Para a missionária Maria Domingos, a psicologia entende que a homossexualidade é uma orientação sexual tal como é a heterossexualidade e um dos maiores erros das igrejas é tratar a questão da homossexualidade apenas sob a ótica da espiritualidade. “Não é uma questão meramente espiritual. Se fosse assim oraríamos e tudo estaria resolvido. Também não se pode dizer que é apenas psicológica. Se assim fosse, bons psicólogos tratariam da questão sem dificuldades”.
Maria, que trabalha como conselheira cristã há 8 anos, disse perceber que a homossexualidade é um processo de construção, que tem as suas bases na infância e que o problema não é demoníaco. “As pessoas erram quando dizem que o problema é sem-vergonhice ou demoníaco. O demônio se submete ao nome de Jesus, mas o comportamento não. E, como já foi dito, homossexualidade é um comportamento aprendido durante toda a vida”, fala Maria.
“Por que é que, culturalmente, nós nos sentimos mais confortáveis vendo dois homens segurando armas do que dando as mãos?”
Ernest Gaines
Texto recebido por email: Roni Rodrigues - Executivo Nacional - Combate a Homofobia
“Por que é que, culturalmente, nós nos sentimos mais confortáveis vendo dois homens segurando armas do que dando as mãos?”
Ernest Gaines
Texto recebido por email: Roni Rodrigues - Executivo Nacional - Combate a Homofobia
Maria diz: "a homossexualidade é uma orientação sexual tal qual a heterossexualidade".
ResponderExcluirEntão, onde está o erro?
Bjks.
Maria diz: "a homossexualidade é uma orientação sexual tal qual a heterossexualidade".
ResponderExcluirEntão, onde está o erro? [2]
Olá Diogo
ResponderExcluirÓtimo texto. As igrejas bem que podiam ir cuidar da vida delas, e deixar a dos outros em paz.
Obrigado pelo carinho de sempre.
Bjão
Concordo com o Wanderley...
ResponderExcluirSe evangelicos querem a salvação, então busque isso ao invés de julgar os outros...
Abraços
Raramente,eu leio posts sobre religiao x homossexualidade.
ResponderExcluirEvangélicos tem uma visao muito estreita.
Beijos.
o homem não tem poder de persuadir , nem convencer ninguém que não queira ouvir, mas há quem fale e há quem escute. Um pouquinho cada dia, um pouquinho por ano, tempo só existe na Terra.
ResponderExcluirFrancamente Phoenix.