“Tanta gente se esqueceu
Que a verdade não mudou
Quando a paz foi ensinada
Pouca gente escutou.
Meu Amigo volte logo
Venha ensinar meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo”
“Todos estão surdos”, Roberto Carlos"
“Poucos ouviram Jesus”
Quando o Messias disse para amarmos uns aos outros, como ele nos amou, he mean it. Talvez, essa tenha sido uma inspiração Divina, na medida em que o Pai , outrora, disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Eis, no Livro Sagrado, um ensinamento sobre o que hoje entendemos por alteridade. Tal ensinamento significa, mesmo para quem nesse livro não crê. É o ensinamento do respeito ao diferente, enxergando nessa diferença aquilo que me assemelha ao outro na condição de pessoa humana.
Hoje, muito se fala do amor. Hoje, em muitos lugares se evangeliza o amor. Entretanto, em muitos desses falares e lugares, pouco se sente ou se conhece o amor. Quando mulheres e homossexuais são açoitados, apedrejados ou enforcados em plena praça pública, no Oriente, ou quando se esconjura, se profana ou se despreza o outro “em nome de Jesus”, envaidecendo-se e usando do poder, significa tudo, menos amor. “O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece."
Quando ,em nome da paz e da democracia, se invade a Líbia , matando milhares de civis, à base “do olho no olho e dente por dente”, estão fazendo tudo, menos construindo a paz e a democracia . Não se legitima a paz, violando a paz. Não se legitima democracia por meio de violência. Não se legitimam os Direitos Humanos, violando-se Direitos Humanos. Se o Vaticano, em face desse fato, lamenta, sente misericórdia em nome do amor, porém não se posiciona contrário e não protesta, eles sentem tudo, menos o amor. “O amor não folga com a injustiça”."Não importam os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que eles."
Quando o pastor Silas Malafaia, os senadores Magno Malta e Marcelo Crivella, falam em nome dos evangélicos, “em nome de Jesus”, para discriminar, incitar ódio e profanar homossexuais e mulheres, eles estão surdos. Eles não ouviram Jesus. Eles falam “em nome de Jesus”, mas estão surdos e cegos ao verdadeiro amor de Jesus. Somado a isso, eles estão alienando a Constituição e rasgando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual o Brasil é signatário.
Quando o Deputado Jair Bolsonaro tece comentários machistas, racistas e homofóbicos, em nome do que ele entende por moral e bons costumes, valendo-se da “impunidade/imoralidade parlamentar”, discriminando pessoas em nome do Senhor, ele tem tudo, menos moral e bons costumes. Aliás, com todo respeito ao Excelentíssimo Deputado, mas seguindo sua cartilha, seus filhos são tudo, menos bem educados.
Texto perfeito.
ResponderExcluirA associação do evangelho com os argumentos foi muito bem feita.
Bjs!