Esse coração ateu
Não é meu
Nem é teu
Ele está acorrentado
Trancado nas profundezas da solidão
Vivendo por doação
Prestes a morrer
Perto do vale da tristeza
Do esquecimento
Da desventura
Do desamor...
Ele clama por algo
Chama um nome que eu não entendo
As palavras querem fugir das suas veias
O coração quer escapar
Sinto que ele quer sair
Ele quer encontrar a sua alma gêmea
Quer se libertar do sofrimento que o consome
Da incerteza que o guia
Ele quer recuperar os sentidos
Quer bater novamente
Quer pulsar o sangue para a direção certa
Mas falta alguma coisa
Algo que impulsione essa libertação
Um motor talvez!
Uma válvula mágica
Uma mão
algo...
Mas o quê?
Não sei...
Quem?
Também não sei...
Enquanto não acerto esse enigma ele morre
O coração sangra
Não o meu
Nem o teu
Mas o de quem então?
continua...
Embora suas experiencias poéticas sejam recentes, são de fato muito boas! Avanilda adoraria publicar isso no MEL kkkkkk !! PARABÉNS!
ResponderExcluirObrigado amor! estou tendo várias epifanias de uns tempos para cá!
ResponderExcluirOi, Gatinho1
ResponderExcluirDe quem será esse pobre coraçãozinho, tão sofredor?
Enquanto ele se revelar, não há como curá-lo!
Tomara que ele se revele logo...
Seus poemas estão maravilhosamente doloridos de tão tocantes!
Parabens, lindo, ah como é bom ver um rosto bonito sorrindo!
Beijos.
Obrigado Meru! Gosto de fazer poemas enigmáticos. A ideia é deixar no ar o gosto da reflexão, da dúvida, do questionamento...
ResponderExcluirÉ sempre bom tê-la por aqui!
bjoxxxxxxxxxxxxxxxxxx linda!
Feche os olhos e deixe o coração encontrar-se com o Amor!
ResponderExcluirE viva a vida Diogo!!!
Beijossss