23 dezembro 2013

Sexo frágil: a luta do feminismo contra a violência



           A delicadeza de pessoas que tecem o imaginário masculino citada em livros, poemas e canções: as mulheres. Entretanto, o que era para ser uma continuação histórica regada a pétalas, se transforma em um jardim cercado de espinhos. Essas mulheres que lutavam, e até hoje lutam contra a opressão machista de nossa sociedade, são estigmatizadas por um passado cruel e opressor, o qual, até nossos dias, perpetuam feridas profundas que não sararam durante esses longos, árduos e pesarosos anos.

            Durante muito tempo essa hegemonia do sexo masculino fez parte do cenário de muitas mulheres que chegaram a sofrer opressões por exporem seus ideais. Temos a exemplo, aqui no Brasil, feministas que queriam legitimar seus direitos, como Patrícia Galvão( PAGU), esta que durante o governo Vargas, que em 1934 criou o voto feminino no Brasil, chegou a ser presa por apoiar e fazer uso de práticas “extravagantes” para uma mulher de sua época. Porém, hoje, muitas mulheres, diferentes de PAGU, se calam à voz de um homem e acabam sendo reprimidas por apenas serem do sexo feminino.

            Essa incapacidade moral que muitos atribuem à mulher influencia em diversos âmbitos da sociedade. Situações corriqueiras de mulheres que sofrem violência doméstica e acabam perpetuando isso em um silêncio que lhes maltrata aos poucos. Nos meios culturais, a essência feminina perde seu vigor no machismo impregnado de homens que fazem prevalecer a cultura do sexo. Na política, temos o caso de nossa presidente que foi inferiorizada por muitos; e na economia, vale salientar que a Petrobrás descansa sobre os braços de uma mulher, ou seja, as mulheres têm as mesmas capacidades que os homens.

            Faz-se perceber, ainda, sobre as leis que protegem as mulheres, como por exemplo a Lei Maria da Penha, que pune agressores do sexo feminino. Entretanto, para essa lei ser vigorada, hoje, uma mulher, que foi propulsora dessa lei, se encontra em uma cadeira de rodas por causa da violência de seu ex-companheiro. O que nos refaz a ideia de que para o ser feminino conseguir algo, alguém deve se impor de forma dolorosa.

            Portanto, a igualdade dos direitos às mulheres deve ser legitimado que não possa ser apenas ser falaciosa, sem concretude. Quanto às pessoas do sexo feminino, estas devem, também, conquistar e angariar mais espaços na sociedade, deixando de lado o pensamento machista que muitas carregam sobre si e abdicando a imagem sensível da mulher.

Aluno: Cleston Francisco
Professor: Diogo Didier

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