"As coisas são como são.
Não adianta discutir, nem espernear.
Porém, há sempre um lado que sempre nos
esquecemos de notar por estarmos acostumados a sempre manter o foco das coisas.
Por estarmos sempre habituados a seguir o curso
natural do que sempre nos mostraram ser o correto caminho a trilhar.
Por não perceber a aleatoriedade de todas as
variáveis que descrevem esse caminhar nosso.
Aí é que se encontra o “match point”, que
deveríamos estar mais habituados a perceber.
Tudo que a vida nos reserva está oculto dentro
de pequenas porções de opções... Que não percebemos em primeira instância ou
preferimos fingir que não vimos.
Essa é a pilhéria da vida.
Às vezes cômica.
Por outras vezes mais, sarcástica;
e, frequentemente, ofensiva.
Mas tudo isto é opcional!
A grande questão é que uma opção se torna
realmente “a opção” quando se vivencia um momento cujo status é de criticidade.
Quando já saturamos a alma tentando recompor uma imensa teia e já não se sabe
onde se deu o início de tudo. E acabamos por pensar em deixar inacabado aquilo
que já existe pelo cansativo infortúnio da tentativa.
Mas, dentro da opção do penoso refazer, há
sempre um adendo, algo à parte, uma escolha de renovar aquilo que ali já está.
Não é necessário recompor, é suficiente
reinventar, é necessário encontrar outro ponto de início e facilitar o caminho;
dar a este caminho a oportunidade de desvendar suas benesses.
Sabem-se lá quais serão as novas opções que
poderão surgir...
Aqui, do meu ponto crítico, eu escolho a opção
de transformar, recriar... De reinventar aquilo que é meu.
Aonde essa opção vai me levar? Vai saber... Mas,
dessa vez, sou eu quem fará pilhéria das opções óbvias da vida."
Adorei Didier!! Thanks por publicar um dos meus filhos!!
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